Isadora Garcia
No silêncio da noite, cautelosa, tento despertar uma
das vozes que mora em meu peito. Todo cuidado parece pouco na delicada tarefa
de interromper-lhe o sono sem causar-lhe incômodo. Quero ouvi-la, quero
descobrir quais doces palavras ela anda guardando para si, embora haja sempre o
risco de serem amargas suas palestras.
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