20.12.13

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Isadora Garcia

Vazio.
Silêncio.
Solidão.
Sua ausência me perturba
Seus olhos me faltam
Sua alegria me carece.
Choro o vazio da casa
Choro o vazio do peito
Choro a partida
Choro a impossibilidade do regresso
Choro.
Estico minha mão e todo o vazio
Mas o nada não é macio como você
Mas o nada não conforta
O nada não me olha
O nada não me entende.
Procuro presença
na ausência
Procuro conforto
na dor.
Não há.
Não há.
Não há.

Ficou o nada







e o nada não responde.



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