Isadora Garcia
Sinto como se a dor em meu peito fosse tanta
Que me impedisse de andar,
De sair do lugar.
Sinto como se me afundasse,
Perdida num lugar estranho a mim.
Sinto como se minhas infinitas lágrimas
Fossem tudo o que eu pudesse dizer.
Sinto como se minha cabeça pesasse,
Cheia das tentativas fracassadas.
Dos discursos ensaiados,
Das previsões incertas.
Sinto-me inútil,
Impotente quanto a um assunto
Impossível de descrever.
2 comentários:
Olá Isadora,
Passei para ler e adorei …
Escreves poesias de muito bom gosto.
Obrigado por este destacamento, foi bastante útil e disse um monte
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