28.2.09
Soneto do amor total
Vinicius de Moraes
Amo-te tanto, meu amor... não cante
O humano coração com mais verdade...
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade.
Amo-te enfim, de um calmo amor prestante
E te amo além, presente na saudade.
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.
Amo-te como um bicho, simplesmente
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente.
E de te amar assim, muito e amiúde
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude.
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Poesias alheias
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4 comentários:
Vi seu comentário no blog do Rômulo, sua primeira visita lá, o chamando pra visitar o seu, fiquei curiosa...
"E de te amar assim, muito e amiúde
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude."
Grande Vinícius. Sublime pra mim...
É o famoso "de grão em grão a galinha enche o papo." haha.
Beijo, e me visita.
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